segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pai por um dia...

Sempre imaginei o trabalho que um pai tem ao ter que cuidar do seu filho, porém nunca imaginei a sensação de ter ele por perto.
Neste sábado, dia 10 de outubro, eu e meus colegas e amigos da turma de Eventos da Unit, fizemos um trabalho social envolvendo as garotas do lar Cristo Redentor.
Nós conseguimos levar estas garotas para o Memorial de Sergipe, onde lá fizemos várias brincadeiras, demos lanches e no final de tudo, presentes para comemorar o dia das crianças.
Só que, cada aluno ficou responsável por ser padrinho ou madrinha de uma garota. Eu, fui padrinho de Jussara, esta garota linda da foto.
De início fiquei um pouco sem graça, sem saber o que fazer para ela. Não tinha idéia de nenhuma brincadeira e muito menos do que um pai faria naquela hora.
Então pensei, se eu estivesse no lugar dela, concerteza eu ia querer fazer algo divertido.
Foi então que comecei a conversar e chama-la para conhecer o Memorial.
Como um passe de mágica, eu ja estava levando Jussara nas costas, correndo e brincando como uma outra criança. Demos vários sorrisos juntos.
Ao final da manhã, nós (alunos) demos umas lembranças para elas e logo depois presentes que cada um ficou responsável de comprar. Comprei um vestido pra ela.
Mas eu ainda não imaginava o que vinha por aí...
Sempre que ela estava comigo, eu era chamado por ela de "Tio".
Tio vamos pra lá... Tio vamos pegar algodão doce...
Após ter entregue os presentes, ela mostrou para umas das mulheres do orfanato dizendo o seguinte:
- Tia, olha os presentes que eu ganhei do meu pai!

Fiquei sem reação...
A palavra pai entrou e não saiu mais da minha cabeça...
Meu coração acelerou e meus olhos se enxeram de lágrimas
Ela depois me pediu pra ir visitá-la no orfanato, pegou meu telefone pra entrar em contado comigo e me agradeceu pelo dia.

Uma garotinha tão adorável
e um garoto de coração mole

Depois, quando voltei pra casa eu não parei de pensar nisso
lembrei que ja tenho meus projetos e planos para o futuro
e depois de pensar bastante, eu acredito que posso colocar Jussara dentro dos meus planos.
possa ser que eu esteja agindo precipitadamente
mas eu tenho que ficar perto dela mais vezes.

Quem sabe daqui a alguns anos ela não se torne minha filha?
nada é impossível, principalmente quando a gente tem muita vontade...

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